O CENTRO JUVENIL PRECISA DO NOSSO APOIO
Quem conta hoje com mais de vinte anos de idade por certo nunca se esqueceu do troféu da juventude, dos concorridos campeonatos de férias de voleibol, handebol e futebol de salão, das colônias de férias, dos grupos de estudos, do shoping center de final de ano, dentre outras atividades desenvolvidas no nosso Centro Juvenil.
Essas atividades foram o sustentáculo na formação do caráter, da moral e da personalidade de inúmeros jovens poxorenses, que hoje se destacam enquanto profissionais, cidadãos e pessoas. Para muitos como eu, seria impossível imaginar a nossa adolescência e juventude sem a presença (tão necessária) do Mestre Armando Catrana, do professor Neuvany Veriano Martins, do professor Ademar Mafra, dentre outros, que passaram (ou ficaram?) pelas nossas vidas e deixaram muito de si; seria intolerável imaginá-las sem o centro juvenil.
Essas atividades foram o sustentáculo na formação do caráter, da moral e da personalidade de inúmeros jovens poxorenses, que hoje se destacam enquanto profissionais, cidadãos e pessoas. Para muitos como eu, seria impossível imaginar a nossa adolescência e juventude sem a presença (tão necessária) do Mestre Armando Catrana, do professor Neuvany Veriano Martins, do professor Ademar Mafra, dentre outros, que passaram (ou ficaram?) pelas nossas vidas e deixaram muito de si; seria intolerável imaginá-las sem o centro juvenil.
Infelizmente tudo isso que nos foi oportunizado está em declínio por absoluta falta de auxílio financeiro. Com a saída do Mestre Armando, as dificuldades se acentuaram pois as contribuições do exterior, que eram intuito personae (em razão da pessoa) passaram a acompanhá-lo em sua nova cidade,Três Lagoas-MS, onde também está realizando um belíssimo trabalho; “siga em paz mestre Armando, com a certeza de cumpriu honradamente sua missão”.
Hoje, o centro juvenil passa por sérias dificuldades e as poucas atividades esportivas que ainda são desenvolvidas, o são em precárias condições. O troféu da juventude, após mais de trinta anos de tradição, no ano passado deixou de ser realizado em virtude de problemas no campo e falta de condições financeiras. De igual forma, as demais atividades desportivas sofreram profunda diminuição em razão das dificuldades. A estrutura física do Centro Juvenil também está necessitando de urgente reforma sob pena de deterioração, fato que já ocorreu com os brinquedos do antigo parquinho de diversões. A quadra precisa de pintura e iluminação e o campo de futebol carece de tratamento, tudo ainda não se acabou graças à dedicação e trabalho dos atuais dirigentes e funcionários da missão salesiana.
O declínio do Centro Juvenil aliado à absoluta falta de atividades desportivas e de lazer para as nossas crianças, jovens e adolescentes, não poderia produzir senão outra conseqüência trágica e presumível: a busca pelas drogas e prostituição infantil.
Sensível a todas essas dificuldades e com o propósito absolutamente apolítico está se formando uma comissão de ex-freqüentadores e alunos do centro juvenil para reestruturá-lo e resgatar todas as atividades anteriormente desenvolvidas. No sábado (15/04/06) foi realizada uma reunião entre a comissão e os dirigentes do Centro Juvenil para diagnosticar a extensão das dificuldades e buscar solução para os problemas emergenciais.
Foi-nos passado que atualmente o Centro Juvenil só conta com o apoio de Programas desenvolvidos pelos governos estadual e Federal (v.g. Aplauso e PETI), em sua maioria temporários, cuja verba tem aplicação restrita e limitada às atividades do Programa, não podendo ser direcionadas às atividades e manutenção do Centro Juvenil, ressaltando a contribuição mensal de alguns colaboradores e as festas beneficentes que são realizadas.
Segundo nos informou a Srª Lúcia (missão salesiana), o gasto mensal do Centro Juvenil totaliza um valor aproximado de R$ 4.000,00 (quatro) a R$ 5.000,00 (cinco) mil, sendo que a entidade não tem esta arrecadação, passando, muitas vezes por dificuldades até mesmo para pagar a conta de energia elétrica. Desse modo, noticiou-nos a falta de materiais de manutenção permanente, material esportivo e para recreação, dentre outros.
Tomamos conhecimento ainda de que muitos voluntários como o Neguinho, Adenilson, Ademilson e Adão Maurício estão dando sua contribuição na criação de escolinhas de voleibol, futebol de salão e de campo, fato que está trazendo novamente os jovens e adolescentes ao convívio do centro juvenil. A escolinha de vôlei hoje registra aproximadamente cinqüenta crianças, entre meninos e meninas. Entretanto, falta material esportivo para a efetiva e regular prática das aulas.
Conforme se infere do seu projeto de desenvolvimento, a Obra Social Salesiano-Centro Juvenil, não está limitada apenas às crianças e adolescentes, contribuindo também para a formação profissional de muitos pais e mães de família. Hoje os projetos desenvolvidos são o oratório, centro de formação profissional e cultural (Pintura), laboratório internet, programas sociais de atendimento integral e cooperativa de marchetaria comclap “Luigi Galimberti”.
Os recursos materiais, espaço físico e estrutura utilizada para o desenvolvimento dos projetos são: doze salas, auditório, sala para celebrações, salão de jogos, sala de música, biblioteca, campo de futebol, quadra de areia, quadra coberta, sala de ginástica, pista montain-bike, parque infantil, oficina de marcenaria, oficina de mecânica e elétrica, laboratório de pintura em tela, oficinas polivalentes, dois laboratórios de informática e internet, laboratório de marchetaria, setor administrativo, cozinha e refeitório, capela, pátio/depósito e república.
O oratório, que tem como público alvo crianças, adolescentes e jovens de 06 a 25 anos, tem por objetivo geral: “acolher as crianças, adolescentes e jovens de diferentes condições econômicas, sociais de ambos os sexos, oferecendo atividades religiosas e recreativas, que levam ao desenvolvimento integral”.
È Justo deixar tudo isso se exaurir?
Nós, crianças de ontem, sabemos o quanto esse objetivo foi concretizado no nosso “desenvolvimento integral”. Assim, não podemos cruzar os braços, mantendo-nos inertes, impedindo que as nossas crianças, jovens e adolescentes de hoje não tenham as mesmas condições do nosso ontem. O Mestre Armando cumpriu fielmente a sua missão, agora cabe a nós, seus discípulos, perpetuar esse trabalho tão dignificante e essencial para a nossa juventude.
Senhores políticos da nossa Amada Terra, nós da sociedade civil vamos fazer a nossa parte, e esperamos que vocês cumpram a sua, obrigação inerente ao exercício da função pública para as quais foram eleitos. Seria suficiente dizer que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente todos os direitos insculpidos na nossa Constituição Federal, entretanto, preferimos, não o argumento legal, mas o moral, qual seja, “não se deixem contagiar por tamanho malefício a ponto de se esquecerem que um dia foram crianças e que também passaram pelo Centro Juvenil”.
As pessoas que desejam fazer parte da comissão de reestruturação do Centro Juvenil ou contribuir com idéias e sugestões podem entrar em contato através do e-mail
Para a aquisição de materiais permanentes e desportivos que irão possibilitar a implementação das escolinhas de voleibol, futebol de salão e de campo, necessita-se arrecadar verbas, para tanto, quem puder pode contribuir através de depósito bancário na conta corrente: Banco do Brasil – Ag. 0553-3, c/c n.º 7.343-1 – MSMT SJB – JUVENTUDE. Para aqueles que preferirem encaminhar o material direto ao Centro Juvenil o endereço é Av. Dom Bosco, 01, centro, Poxoréo-MT, CEP 78800-000 .
A nossa perspectiva, porém, não se esgota aí, pretendemos muito mais. Temos consciência de que não será uma luta sem esforço, entretanto não existe frustração maior do que a inatividade. Já se pronunciou Ruy Barbosa, (in oração aos moços) “o tremer próprio é dos que se defrontam com as grandes vocações, e são talhados para as desempenhar. O tremer, mas não o descorçoar. O tremer, mas não o renunciar. O tremer, com o ousar. O tremer, com o empreender. O tremer, com o confiar. Confiai, senhores. Ousai. Reagi.”
JUSCILENE VIEIRA DE SOUZA
(CILA)
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