RABINO NASCIDO EM POXORÉO NARRA SUA HISTÓRIA PESSOAL
"Como reencontrei-me com o caminho perdido...
A infância:
Nasci numa pequena cidade do interior de Mato Grosso, cujo nome é Poxoréo, oriundo das palavras em xavante - língua indígena autóctone do grupo "jê" - põgubhõ Tchoréu, que significam rio de águas escuras ou inquinadas, na região centro-oeste brasileira,
A medida hebraica de um dedo: apenas a primeira parte do polegar.
pertencente à região amazônica. Meu pai e instrutor - Joaquim Pedro de Oliveira, de abençoada memória - emigrara para a região proveniente do Estado da Bahia, da comarca de Tabocas do Brejo Velho, onde nascera e fizera-se adulto. Seu pai - o sr. Miguel de Oliveira, era fazendeiro e comerciava gado nos Estados vizinhos: Minas - ao sul, e Goiás - a oeste, incluindo o atual Tocantins. Minha mãe, dona Maria Moreira - filha de Galdino Fernandes de Souza e Ana Angélica Moreira Souza - deixara a cidade de Bom Jardim (atualmente: Ibotirama), que situa-se à orilha do Rio S. Francisco, em tenra idade, levada por seus pais para Mato Grosso, onde crescera. Sua mãe, falecera quando ela completara dois anos de idade, pelo que tudo o que recebera de educação de nossa nação foi-lhe transmitido por sua tia - à qual chamava de "tia Diola".
...levando-o a meditar acerca das grandezas da criação!
Isto é Poxoréo, onde nasci!
Meu pai, de abençoada memória, segregara-se de sua família dado a seu instintividade temerária, na idade de vinte e cinco anos, rumando ao austro. Após algum tempo em Minas e S. Paulo, pululava em si um novo desiderato: convergir-se às minas de ouro e pedras preciosas da região centro-oeste, chegando, por fim, a Mato Grosso. Ao depreender que deveria tentar a sorte no Paraguai, conheceu uma jovem, da qual se enamorou, com a qual se casou e gerou quatro filhos e três filhas, das quais uma falecera em idade tenra. Permanecera meu pai nesta região até a perempção de seus dias sobre a superfície orbicular.
Não tratando-se de homem ascético, jamais comparecia aos lausperenes eucarísticos, evitando até mesmo o adro, o que me levara a perquirir o porquê do fato ainda aos meus quatro anos de idade, insistindo que me levasse. Todavia, a resposta era sempre a mesma, como convém a uma criança: " - Próxima semana, meu filho, próxima semana!" - e, tal nunca chegou. "
(......)
Veja detalhes da interessante história pessoal de um Poxoreense, hoje rabino residente em Israel, onde inclusive são disponibilizadas belíssimas fotos da cidade.
1 Comments:
Atualmente, encontro-me no Brasil.
Belo trabalho, Juscilene!
Breve, espero visitar esse torrão natal querido. Tenho bons amigos aí, como o prof. Edi Naldo Pereira, por exemplo, que anelo rever.
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