JUSTA HOMENAGEM.

Durante as várias edições do Troféu da Juventude, em seus quase 40 anos de existência, a ajuda de colaboradores contribuiu de forma significativa para que os campeonatos pudessem se realizar.

Encontramos nos arquivos do Professor Neuvany uma fotografia dos ÁRBITROS e ENFERMEIRAS, tirada em 1974, nas primeiras edições do Troféu da Juventude.

Podemos identificar na foto os árbitros: professor Ademar Mafra, Laurindo Tremura, João Feijão, "Macaco", Caetano, Napu, Edmilson Guirra, Alael, dentre outros. Entre as enfermeiras identificamos a professora Sidália e Humbelina Vieira da Silva (minha tia), dentre outras importantes jovens da época, que contribuiram para amenizar as dores e lesões sofridas pelos atletas.

As ações desses voluntários ao longo dos anos, de forma dedicada, responsável e gratuita é que possibilitou o sucesso do Troféu da Juventude, culminando com o crescimento sadio de várias crianças e adolescentes que passaram pelos gramados do centro juvenil, hoje pais de família.

Ser juiz de futebol não é uma tarefa muito fácil, pois não se agrada as duas equipes simultaneamente, alguém sempre sai insatisfeito "e maldizendo a mãe do juiz", principalmente quem perde. Por isso, esses voluntários que ao longo dos anos apitaram inúmeros jogos do Troféu da Juventude, com certeza já passaram "maus bocados" entre os atletas, senão com palavras, pelo menos em pensamentos.

Sem eles o Troféu da Juventude certamente estaria fadado ao fracasso, e não contaria hoje com quase meio século de existência, com muitas histórias e saudades registradas no tempo, no papel e no coração.

Por isso, essa justa homenagem àqueles que ao longos dos anos se doaram para que as nossas crianças e jovens da época pudessem desenvolver de forma sadia a prática do esporte, culminando com a formação do caráter e moral "daqueles meninos, hoje homens.

Cila